“Foi um final de semana para ser esquecido”. Desta forma o paulista Christian Fittipaldi analisou as disputas da 3ª e da 4ª etapas do Troféu Linea, realizadas neste domingo (dia 12) no autódromo internacional Nelson Piquet, em Brasília (DF). Na primeira prova, Fittipaldi largou em segundo e abandonou após levar um toque ainda nas primeiras curvas. O companheiro Hoover Orsi, que largou em 11º, terminou em sétimo e marcou pontos no campeonato. A vitória ficou com Cacá Bueno.
Na corrida seguinte, com o grid definido pela ordem de chegada na primeira prova, com os oito primeiros em posições invertidas, Fittipaldi partiu da 20ª posição e vinha fazendo uma excelente corrida de recuperação. O piloto já era o quinto, faltando poucas voltas para o final, quando novamente levou um toque, rodou e caiu para o final do pelotão, terminando em 17º.
Orsi largou em segundo, perdeu algumas posições, mas vinha entre os oito primeiros até o acidente com Fittipaldi. Para não bater no companheiro, que rodou na pista, o piloto precisou sair na grama e também caiu lá pra trás, cruzando a linha de chegada em 16º. O paulista Allam Khodair faturou a vitória na segunda corrida, com Popó Bueno em segundo e Cacá, em terceiro. Cacá assumiu a liderança do campeonato, com 45 pontos.
“Nosso único consolo é que meu carro era um dos mais rápidos, tanto nas corridas, quanto na classificação. Na primeira corrida, levei o toque na traseira do Fábio Carreira ainda na terceira curva, após a largada, rodei e ainda acabei acertado pelo carro do (Andre) Bragantini, que não pôde desviar. Na segunda corrida, levei outro toque do Carreira. Fiquei surpreso por ele não ter sido punido após o toque na primeira prova, mas agora isso não vai mudar mais o meu final de semana. Com certeza, complicou um pouco o campeonato para mim”, lamentou Fittipaldi, décimo colocado no campeonato.
Apesar dos pontos na corrida 1, Orsi também destacou o final de semana não tão bom. O piloto aparece em sétimo lugar na classificação do campeonato. “O carro continuava muito dianteiro na primeira corrida e, na terceira volta, o freio superaqueceu, desceu o pedal praticamente inteiro. Vinha lutando, bombeando o freio para conseguir frear no final da reta. Foi um sufoco. No intervalo entre as provas, trocamos as pastilhas, mexemos em várias coisas, mas não resolveu. Na segunda volta da corrida da tarde, o problema com o freio voltou. Também não larguei bem e perdi posições. No final, quando o Christian rodou na minha frente, tive de sair na grama para não bater e acabei caindo lá pra trás”, explicou o sul-moto-grossense.
Foto: Carsten Host.