Pietro Fittipaldi vai ser transferido da Bélgica para os Estados Unidos a fim de fazer tratamento em um dois maiores centros de ortopedia e traumatologia do mundo. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa piloto brasileiro na tarde desta terça (08).
Pietro sofrera, na última sexta (04), acidente no treino classificatório para a edição 2018 das Seis Horas de Spa-Francorchamps, o que ocasionou fraturas nas duas pernas, tendo que ser submetido a duas cirurgias, na cidade belga de Liege.
Além da informação de sua transferência para Indianápolis, fora confirmado que o jovem esportista terá alta do hospital em Liege na sexta (11), seguindo direto para os Estados Unidos onde vai continuar sua recuperação sendo assistido pelos médicos Terry Trammell e Steve Olvey, que atuam na Fórmula Indy e são especializados neste tipo de tratamento.
“Eu estou muito melhor agora. Eu passei por um susto muito grande, mas já me recuperei bastante e nesta sexta-feira eu irei para Indianápolis, onde estarei com os médicos da Indy, Terry Trammell e Steve Olvey. Eles são bastante experientes em casos de acidentes no automobilismo e já cuidaram do Nelson Piquet, do Tony Kanaan, do meu avô (Emerson Fittipaldi), Dario Franchitti etc”, diz Pietro.
Campeão da World Series em 2017, o piloto de 21 anos vivia a expectativa de fazer 14 provas na temporada, acumulando experiência na Indy, Super Fórmula Japonesa e Mundial de Endurance, onde fazia sua estreia justamente na Bélgica. A cirurgia na fratura exposta da perna esquerda e a outra próxima ao tornozelo da perna direita foram realizadas com sucesso e o piloto pensa em fazer uma boa recuperação para voltar às pistas ainda em julho.
“Os médicos que vão cuidar do meu caso nos Estados Unidos viram as fotos da minha cirurgia e o raio-x, então eles acham que a minha recuperação será mais rápida do que estávamos prevendo anteriormente. A minha meta é estar pilotando um carro daqui oito semanas e se possível competir na Indy em Mid-Ohio (29 de julho)”, diz Pietro.
Sobre o acidente, o piloto brasileiro contou que conversou com a equipe e a suspeita principal de causa é mesmo o problema eletrônico que travou seu volante na veloz curva Eau Rouge.
“O carro simplesmente apagou todo o sistema hidráulico do volante e ele ficou duro, por isso não consegui virar. Eu estava acima dos 250 km/h e tentei frear, mas infelizmente não foi possível diminuir mais a velocidade e o carro foi reto no muro”, diz Pietro.
O piloto brasileiro também agradeceu todos os fãs, pilotos e amigos pelos votos por uma rápida recuperação. “Eu e minha família estamos muito agradecidos por todas as mensagens de carinho que temos recebido em todas as partes do mundo. Espero voltar em breve”, conclui Pietro.
Texto: Com informações de RF1.
Fotos: Indy Car e José Mário dias – Divulgação.