O paranaense Ricardo Zonta foi o segundo colocado na Grande Final da Stock Car, neste domingo, em Interlagos, e, com o resultado, ficou com o vice-campeonato, seu melhor desempenho na categoria. A Shell ainda teve Galid Osman em sexto na prova, com seu melhor resultado em 2020, e Gaetano di Mauro em nono. Átila Abreu finalizou a prova em 13º.
Segundo no grid, Gaetano manteve a posição, com Zonta em quarto, numa largada limpa. O paranaense imediatamente partiu para cima do terceiro colocado César Ramos, mas, ao tentar a ultrapassagem, mesmo com a linha preferencial por dentro, foi forçado para fora da pista e foi para a grama. Com as entradas de ar cheias de grama, Ricardo caiu para quinto e teve a refrigeração dos freios comprometida, mas depois recuperou a posição após passar Nelsinho Piquet no Pinheirinho.
Di Mauro também forçou o ritmo e tentou assumir a liderança em cima de Ricardo Maurício no fim da reta dos boxes. Porém, os carros se tocaram, e o piloto do carro #11 teve de passar reto no “S” do Senna, mas ainda manteve o segundo lugar. Depois, Gaetano foi superado por Ramos e ficou à frente de Zonta.
Na décima volta, pouco antes da abertura da janela obrigatória para pit stops, Zonta ultrapassou Di Mauro na Reta Oposta e subiu para o terceiro lugar. No fim da volta, Gaetano entrou nos boxes logo, assim como Maurício e Ramos, e Zonta assumiu a liderança.
O paranaense estendeu a permanência na pista até a volta 13. Com uma ótima operação da equipe RCM, Zonta voltou próximo dos dois primeiros colocados. Quando todos fizeram o pit stop, Di Mauro ficou em sexto, logo à frente de Galid, e Átila, que chegou a liderar antes da parada, era o 14º.
Depois do pit stop, Osman ultrapassou Di Mauro na 18ª volta e subiu para sexto. Nas voltas finais, Zonta ainda tentou se aproximar dos líderes mas cruzou em terceiro – depois, os comissários puniriam César Ramos em cinco segundos, e Zonta ficou em segundo. Galid cruzou em sexto, com Gaetano em nono e Átila em 13º.
“Trabalhamos o fim de semana inteiro, principalmente para a corrida, fazendo um carro para a corrida. Sabíamos que tínhamos um potencial brilhante para a corrida. No Sol eu já coloquei do lado do #30, já tinha preferência da curva seguinte, e ele me jogou na grama. A sujeira de toda a grama veio no meu radiador e na ventilação nos freios, e a corrida inteira comecei a ter problema com o pedal do freio, não tinha mais eficiência nenhuma, uma pena. Tínhamos carro para brigar com o Ricardo Maurício, e era outro papo, quem ganhasse era campeão. Era o nosso objetivo, uma pena. Estou muito feliz por um lado, porque chegamos com boas chances de ser campeão. Analisando a temporada inteira, foi a primeira vez que cheguei com chances de ser campeão. Todo o ano estávamos carregando lastro de sucesso, com chance de andar entre os quatro primeiros todo o campeonato. Então, hoje sei que cometi erros, deixei de ganhar alguns pontos, como Curitiba, onde poderia ter levado dez pontos a mais, teve a batida de Goiânia, poderia ter chegado aqui com 15 pontos a mais. São coisas que, mesmo com a experiência que tenho, tudo, é uma categoria que você tem de cuidar. Os pontos são muito preciosos. Chego feliz e sei que no ano que vem vou estar muito mais bem preparado para disputar o campeonato, isso que é importante”, afirmou Zonta
Texto: Luis Ferrari/Divulgação
Fotos: José Mário Dias/Divulgação
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