A rotina do amazonense Antonio Pizzonia (Amir Nasr Racing), desde que começou a correr no kart, ainda menino, sempre foi a de percorrer longas distâncias para competir. No próximo domingo (03/05) ele vai disputar em Brasília (DF), a terceira etapa da Copa Nextel Stock Car, o circuito do calendário mais próximo de Manaus. E mesmo quando vai a seu “quintal de casa”, as coisas não mudam. “O meu “quintal” tem mais de 3 mil km de extensão, passa pela floresta amazônica e pelo cerrado brasileiro. Mas eu estou acostumado com isso”, brinca o piloto, terceiro colocado no campeonato. A corrida acontece às 11h, com transmissão ao vivo pelo site www.globoesporte.com e os minutos finais no programa Esporte Espetacular da TV Globo.
Pizzonia lembra que por mais perto que possa parecer, a distância ainda é grande. “Enquanto em alguns casos os pilotos chegam à pista uns 10, 15 minutos depois de sair de casa, eu tenho que viajar bastante, mesmo quando é ‘do lado de casa’”, diverte-se o piloto. Mas ele lembra que já correu bem mais longe. “Agora que estou no automobilismo brasileiro, está tudo mais perto. Mas ainda assim é bastante cansativo”, afirma o piloto que acelera um Peugeot 307 na principal categoria do automobilismo brasileiro. Este ano, Pizzonia está passando por outra situação inusitada para ele, pois depois de 19 anos de carreira, está correndo pela equipe mais próxima de sua residência. A Amir Nasr Racing fica sediada justamente em Brasília. “É o time mais próximo de casa desde que eu comecei no esporte, em 1991, ainda no kart. E por mais que a diferença não pareça grande, para mim é importante”, conta. Ele afirma que em termos logísticos, ficou bem mais fácil. “Basta um vôo direto e em duas horas eu já chego à sede da equipe. É uma vantagem muito grande”, garante.