Após bater na trave nos dois tempos de 45 minutos do jogo anterior – que é como a organização denomina as etapas de cada rodada dupla – e conquistar dois quartos lugares, o brasileiro Antonio Pizzonia quer levar o carro do Corinthians pela primeira vez ao pódio na competição. “Saímos com um saldo muito positivo das corridas passadas, com um aproveitamento muito grande de pontos. A expectativa e a intenção é a de subir no pódio em Vallelunga”, afirma.
Para conseguir esses objetivos Pizzonia conta com a boa evolução e desempenho que o carro corintiano vem apresentando na competição. Nas últimas corridas, em Portugal, o bólido do Timão foi sempre um dos mais rápidos da pista. “Nós mudamos algumas coisas no carro e ele ficou muito bom. Acredito que também vai funcionar em Vallelunga e vamos começar lá com equipamento ainda melhor”, espera o piloto.
O brasileiro retorna à pista de Vallelunga após muitos anos. A última vez que ele pilotou no circuito foi em 1999, quando disputava a Fórmula Renault européia. “Fiz duas provas lá e ganhei as duas. Agora quase 10 anos depois, espero voltar e repetir esses bons resultados”, lembra o ‘Jungle Boy’ – garoto da selva -, como era conhecido na Europa no início de sua carreira.
Conhecendo as características do traçado italiano, o titular do Corinthians garante que uma boa posição no grid de largada vai ser muito importante neste fim de semana. “Esta é a pista mais estreita e difícil de ultrapassar de todo o calendário. Ir bem no treino de classificação vai ser fundamental para chegar na frente”, ressalta.
O campeonato de futebol sobre quatro rodas é liderado por uma equipe considerada zebra no esporte bretão. O carro chinês do Beijing Gouan, guiado pelo italiano Davide Rigon, ocupa o topo da tabela com 271 pontos, seguido pelo PSV Eindhoven, da Holanda, e pelo Liverpool da Inglaterra. O Corinthians, em franca ascensão, ocupa a décima colocação e o Flamengo é o 16º. “Vamos tentar pontuar o máximo possível na Itália e subir ainda mais na tabela”, completa Pizzonia.