A Fórmula Um volta à Barcelona, que recebeu dois dos testes pré-temporada de 2015. Mas, desta vez, o clima será bem mais quente, aumentando ainda mais a demanda sobre os pneus. Com curvas de alta e o asfalto mais abrasivo do ano, o P Zero Laranja duro e o P Zero Branco médio formam a escolha ideal para o GP da Espanha, onde a GP 2 e a GP3 também competem com pneus Pirelli.
Controlar o uso e a degradação é o maior desafio dos pilotos em solo espanhol, uma vez que Montmeló é um circuito que exige muito dos pneus devido as longas curvas de alta e muitas mudanças de direção repentinas. Particularmente, o lado esquerdo do carro sofre mais, com a ação de forças laterais que são as segundas mais fortes de toda a temporada. O pneu dianteiro esquerdo é o mais exigido.
Os carros correm com alta pressão aerodinâmica em Barcelona, com o objetivo de ficarem colados na pista durante as curvas de alta. Essa força para baixo no carro aumenta ainda mais a carga sobre os pneus. Como resultado desses fatores, a temperatura do piso pode chagar a picos de 130º C.
Oito das 10 últimas corridas na Espanha foram vencidas pelo pole position, sendo que apenas uma foi vencida por um piloto que não largou da primeira fila. Isso reforça a diferença que a estratégia pode fazer em um circuito que todas as equipes conhecem bem, onde as corridas são sempre apertadas.
No ano passado, os três primeiros colocados usaram uma estratégia com duas paradas. O melhor colocado entre os que fizeram três paradas foi Sebastian Vettel, que ficou em quarto lugar com sua Red Bull. Ele havia largado da 15ª posição do grid. O piloto da Mercedes Lewis Hamilton venceu seu companheiro de equipe Nico Rosberg com uma estratégia médio-médio-duro. Rosberg tentou outro tipo de estratégia com duas paradas: médio-duro-médio. A expectativa de diferença de performance entre os dois compostos: 0s8 a 1s2 segundos.
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