Acompanhar e disputar uma categoria que reúne carrões como a Ferrari F430, Porsche 997, Lamborghini Gallardo,Dodge Viper e Ford GT é o desejo de 10 entre 10 pessoas envolvidas com o automobilismo. Ao alinhar um modelo da montadora italiana do cavalinho rampante na temporada 2008 da GT3 Brasil, a equipe Pósitron/Greco realizou esse sonho. “Nossa primeira temporada foi muito legal, dentro do que a gente pôde fazer. Mas se a Ferrari não tivesse sido prejudicada, poderia ter sido bem melhor. Tínhamos tudo para andar na frente”, afirma Antonio Jorge Neto, que durante o ano dividiu o cockpit com Renato Cattalini.
O campineiro Antonio Jorge Neto acredita que o principal empecilho que o time enfrentou para ter melhores resultados, foi o desequilíbrio da Ferrari F430 com os demais bólidos da competição em virtude do regulamento técnico. “O maior problema foi que a equalização não aconteceu. A diferença para os demais carros era muito grande”, explica. Ainda assim a equipe teve bons momentos e conseguiu em duas provas (3ª etapa em Interlagos e 5ª etapa em Brasília) ficar entre os cinco primeiros. “A questão do equilíbrio foi muita falada o ano inteiro, por todos que usaram a F430, principalmente quanto à potência do motor. Apenas com o tempo frio, como o que existe na Europa, conseguíamos ser competitivos”, analisa o paranaense Renato Cattalini.