Desde a última quarta-feira (25), já chegaram ao país os carros do Intercontinental Rally Challenge, o IRC, que tem a segunda etapa do campeonato marcada para os dias 4, 5, 6 e 7 de março, em Curitiba. A cidade do litoral paranaense, cerca de 100 km distante da capital, recebeu os três modelos Peugeot 207 S2000 e os dois Abarth Fiat Grande Punto S2000 que as principais equipes do campeonato enviaram para a primeira passagem do IRC pelo Brasil. Os pilotos chegam apenas na próxima semana.
A viagem até o Brasil representa um momento histórico para a categoria, criada em 2006, que ganha um novo continente no calendário estreando na América do Sul. Na primeira temporada, o campeonato passou pela Europa e pela África. No ano seguinte, deu mais um passo importante visitando a Ásia. Com a entrada da prova brasileira na programação, a competição ganha força internacionalmente, aumentando para quatro o número de continentes que recebem o IRC.
A marca torna-se ainda mais expressiva por superar, por exemplo, outro rali de dimensões mundiais da FIA, o WRC, World Rally Championship, que nesta temporada passará por apenas três continentes: Europa, América do Sul (com uma prova na Argentina) e Oceania. De certa forma, uma mostra do crescimento do Intercontinental Rally Challenge. A lista de inscritos, que por enquanto conta com 37 carros, tem nomes de destaque do cenário internacional, como os atuais campeões, os franceses Nicolas Vouilloz e Nicolas Klinger.
Com a presença dos pilotos do IRC, o Rali Internacional de Curitiba, que também é válido pelo Rali Codasur e pelo Campeonato Brasileiro de Rali, terá uma enorme mistura de nacionalidades, com representantes de países como Inglaterra, França, Bélgica, Itália, Finlândia, Argentina, Paraguai, Uruguai e Peru. Além dos brasileiros, é claro, que também terão um representante na classe principal do IRC, a N-4, com o atual vice-campeão nacional, Oswaldo Scheer, e seu navegador Gilson Rocha.