Se nos treinos livres de sexta-feira foi de Djalma Fogaça a volta rápida que colocou a Ford Racing Trucks / 72 Sports na lista dos Top-6 no autódromo de Guaporé, foi Danilo Dirani o responsável por colocar um dos três Ford Cargo da equipe na terceira fila do grid de largada após a sessão classificatória deste sábado (13) no Rio Grande do Sul.
Superando a desvantagem de ser um dos primeiros a sair para a tomada de tempos em razão da posição que ocupa no campeonato, Dirani entrou em oitavo no grupo dos pilotos que disputaram a pole position no fim da tarde deste sábado em Guaporé. No momento decisivo, ele foi o mais rápido no quarto trecho do circuito entre todos os pilotos que participaram do Top Qualifying – justamente na volta que lhe valeu o sexto lugar na sessão.
“Nosso maior desafio tem sido chegar ao Top Qualifying, porque as condições da pista melhoram muito durante o treino e, como somos um dos primeiros a entrar na pista, a classificação é sempre apertada”, disse Dirani. “Estou feliz como resultado e o meu desempenho no quarto trecho da pista mostra que temos um caminhão bem equilibrado. Perdemos um pouco de desempenho no motor em relação aos treinos da manhã, mas no quesito acerto de suspensão evoluímos bastante”, acrescentou.
Foi justamente uma falha na suspensão que comprometeu o desempenho de Dirani nos treinos livres de sexta-feira. Corrigido o problema, ele superou todos os sete outros participantes do Top Qualifying na última parte da pista com o tempo de 25s422. Este trecho é, justamente, o que exige mais estabilidade do caminhão e, também, mais habilidade por parte do piloto.
Depois de surpreender em seu retorno à Fórmula Truck, Djalma Fogaça não entrou no Top Qualifiying neste sábado em Guaporé. E o motivo foram as velocidades nos trechos de radar.
Na primeira das duas voltas rápidas a que teve direito, Fogaça foi flagrado a 142km/h – bastante distante, portanto, do limite de 160km/h estabelecido pelo regulamento. Em sua segunda passagem, o sorocabano procurou ser mais agressivo e acabou por superar o limite permitido pelo regulamento em 4,1km/h.
“A passagem pelo radar acabou sendo o meu ponto fraco nesse treino, tanto para um lado, quanto para o outro. Passando a 142km/h perdi alguns décimos de segundo que, talvez, pudessem ter me colocado entre os oito primeiros. E ao ultrapassar o limite perdi a minha segunda volta rápida. De qualquer maneira, é bom estar novamente no grid e vamos para a corrida com três caminhões e boas expectativas para terminar entre os seis primeiros”, declarou Fogaça.
Fotos: Orlei Silva/Divulgação.