Kris Meeke ocupava a quarta posição no traiçoeiro Rally de Monte Carlo, que abriu a temporada do IRC, quando perdeu o controle do carro na décima das 14 especiais completadas, bateu forte no pilar de uma ponte e capotou cinco vezes. Nem ele, nem o navegador, Paul Nagle, se machucaram, mas o Peugeot 207 S2000 ficou completamente destruído. As chances de vitória terminavam ali, mas a maior preocupação passava a ser a segunda etapa da temporada, marcada para o Brasil, com o Rally Internacional de Curitiba.
A corrida contra o tempo para deixar o carro em ordem para a próxima prova, agendada para os dias 4, 5, 6 e 7 de março, já não incomoda mais Kris Meeke. Ele confirmou presença na etapa brasileira, com ou sem seu carro oficial, dizendo ter um “plano B”. “Ainda não sabemos se o carro poderá ser recuperado ou não, mas temos um plano alternativo, podemos até utilizar um novo no Brasil”, afirmou. Sobre o acidente, disse que não teve o que fazer ao pegar um trecho com água, depois de uma sequência de curvas em sexta marcha.
“Eu virei passageiro”, contou, com humildade para reconhecer o próprio erro. “O acidente foi um pouco por casa da minha inexperiência naquelas condições. Mas vai ser diferente no Brasil. Estou certo que podemos voltar ao nosso ritmo”, acrescentou. Será uma boa chance de reduzir o prejuízo no campeonato. “Não tivemos um bom início, mas os outros pilotos também enfrentaram problemas, então não foi tão ruim para a disputa pelo título”. O piloto, de 29 anos, nasceu na Irlanda do Norte e integra a equipe britânica da Peugeot.