Acontece neste fim de semana o GP da Espanha de Fórmula Um e, pela primeira vez neste ano, a Pirelli levará às pistas a combinação dos compostos P Zero Prata (duro) e P Zero Amarelo (macio). A escolha dos pneus deve-se ao fato de que a pista do Circuito da Catalunha contém várias curvas de média e alta velocidade, que testam todos os aspectos de performance do pneu e levam a um grau notável de desgaste e degradação da banda de rodagem.
A pista de 4.655 quilômetros contém 16 curvas, a maioria feita para a direita, colocando assim grande impacto nos pneus esquerdos dianteiros. Ao mesmo tempo, os pneus traseiros também têm que suportar muita tensão para fornecer a tração combinada necessária na saída das curvas mais lentas no setor final da volta.
A volta de número três é a curva mais exigente de todo o circuito, com uma força lateral de 3,9 G sob os pneus por um período grande de tempo. Na área de frenagem para entrar na curva 10, os pneus também tem que lidar com uma desaceleração de 5.09 G.
Para Paul Hembery, diretor de automobilismo da Pirelli, os pneus macios e duros foram nomeados para realçar as diferenças de desempenho que irão criar um desafio diferente para as equipes, mostrando a velocidade e a durabilidade dos compostos da Pirelli. “Pela primeira vez neste ano, há uma grande diferença entre as nossas duas nomeações e isso irá permitir que as equipes desenvolvam inúmeras estratégias diferentes e que farão toda a diferença no resultado final” conclui.
“O Circuito da Catalunha é uma pista muito estressante para os pneus, mas isto é o que faz dela uma grande experiência, onde o piloto tem que pensar exatamente no que está fazendo. A escolha dos pneus macios e duros trará emoção à prova, já que a degradação dos compostos será alta e há, portanto, muitas estratégias a serem pensadas e executadas”, afirma o espanhol Jaime Alguersuari, que se juntou ao brasileiro Lucas di Grassi como piloto de teste da Pirelli nesta temporada.
Foto: Pirelli/Divulgação.