Por Julio Sonsol – Especial para o Carros e Corridas – Lewis Hamilton manteve a monotonia da Fórmula Um e mais uma vez fez o melhor tempo no segundo treino livre do circuito de Hungaroring, na Hungria. Ele, pilotando um Mercedes, cravou 1min23s949, 351 milésimos à frente do russo Daniil Kvyat, da RBR, e 502, do australiano Danniel Ricciardo, também da Red Bull Racing. O mais importante para o piloto inglês foi ter aberto uma vantagem de 719 milésimos do seu companheiro de equipe, Nico Rosberg, na quarta posição.
Na segunda sessão dos treinos, desta sexta-feira, o motor Renault de Ricciardo não resistiu e o piloto teve de abandonar, demonstrando mais uma vez a pouca resistência que o propulsor francês tem demonstrado ao lado do atual campeonato. Felipe Massa, da Williams, obteve somente o décimo tempo, a 1,9 segundo atrás do líder e 39 milésimos do seu companheiro de equipe Valtteri Bottas (9º), demonstrando uma regressão, se comparado ao último treino oficial, realizado em Silverstone, na Inglaterra.
A surpresa da sessão livre foi a McLaren, que desde o início do campeonato não tem saído das últimas posições em todos os treinos. O espanhol Fernando Alonso conseguiu realizar o oitavo melhor tempo, o que devolveria para a escuderia inglesa um posição que não obtém desde que passou a ser tracionada por motores Honda.
Felipe Nasr colocou a sua Sauber Ferrari na 14ª posição, 4 décimos de segundo a frente do seu companheiro de equipe, Marcus Ericsson, que ficou com a 16ª.
Durante os treinos livres as equipes verificaram que o jogo de pneus macios foi até 2,5 segundos mais rápido do que o conjunto de pneus intermediários. Como todos são obrigados a usar os dois tipos, a estratégia adotada por cada escuderia poderá ser decisiva para o resultado final da corrida, no domingo. As previsões dão conta de que os 10 pilotos que participarem da última sessão de classificação irão largar com os compostos mais macios, enquanto que os demais podem iniciar a prova com os pneus mais duros.
Texto: Júlio Sonsol
Foto: Mercedes GP