A quarta etapa da Copa Montana marca mais uma estreia de pista na temporada. Após a prova do Velopark, em Nova Santa Rita (RS), no final de abril, a categoria irá correr pela primeira vez no circuito montado nas ruas de Ribeirão Preto (a 320 km de São Paulo), a partir desta sexta-feira (04). Além da Copa Montana, os ribeirão-pretanos verão pela primeira vez também uma corrida da Copa Caixa Stock Car e do Mini Challenge. O piloto Sérgio Jimenez (GFS Software) acredita que o ineditismo do traçado vai proporcionar equilíbrio para a disputa.
“É uma coisa nova para todo mundo, um circuito onde ninguém andou. Acho que vai sair na frente quem chegar com um acerto básico bom e, como ninguém conhece a pista, isso pode ser uma vantagem a ser levada durante todo o fim de semana. Por isso, vamos tentar fazer um reconhecimento de pista rápido, para conseguir um bom acerto para o carro na tomada de tempos”, afirmou o paulista.
Com cerca de 2,2 km de extensão, o circuito de rua montado em Ribeirão Preto está localizado na zona Sul, próximo ao Novo Mercado Municipal. A cidade do Interior paulista é a segunda do país a sediar uma etapa de rua da Stock Car. Em 2009, Salvador (BA) foi a pioneira. A organização espera um público de 35 mil pessoas para assistir às corridas da Copa Montana, Stock Car e Mini Challenge.
Experiência anterior – Jimenez se mostrou animado sobre competir em um traçado de rua e comentou experiências anteriores. “Já corri em circuitos de rua como Mônaco, na GP2, e Vitória e Florianópolis, pela F-Renault. É um tipo de traçado que gosto, acho bem legal, a velocidade parece ser bem maior. Além disso, você não pode cometer erros, a concentração tem de ser maior do que em um circuito normal”, revelou.
“Ainda não estive no traçado de Ribeirão Preto, então, não dá para falar muito, só andando mesmo para ter uma boa noção. Mas tomara que seja realmente uma pista larga e com curvas de alta e pontos de ultrapassagem, porque essa é a receita de uma ótima corrida”, completou Jimenez.
As atividades de pista começam na sexta-feira, com uma sessão de treino extra, para maior adaptação ao traçado, antes dos dois treinos livres. “O treino extra é importante para termos uma base do circuito, que é novo e de rua. Vamos ver onde há bumps (saliências no piso), aonde é mais complicado de andar… Então, é sempre válido ter um treino a mais nestas condições”, comentou.
Foto:Fernanda Freixosa/Divulgação.