A McLaren foi intimada a comparecer ao Conselho Mundial de Esportes a Motor da FIA, no dia 29 de abril, para responder às acusações que levaram à desclassificação de Lewis Hamilton do GP da Austrália. Na ocasião, o piloto e a equipe forneceram informações enganosas aos comissários da prova acerca do incidente com Jarno Trulli. De acordo com a FIA, a escuderia inglesa cometeu 5 violações ao artigo 151c, do Código Desportivo Internacional, que julga como infratoras as seguintes atitudes: “qualquer conduta fraudulenta ou qualquer ato prejudicial aos interesses de qualquer competição ou aos interesses do esporte a motor em geral”.
Em uma segunda reunião, na véspera do GP da Malásia, a McLaren admitiu que o diretor esportivo do time, Dave Ryan, e Lewis Hamilton mentiram para os comissários na primeira audiência, realizada ainda na Austrália. Como resultado, Ryan foi suspenso da equipe e Hamilton se desculpou, publicamente, após confessar que foi instruído pelo diretor esportivo a não dizer toda a verdade.
É possível que o piloto inglês também seja convocado pelo Conselho. Seu pai e, também, empresário, Anthony Hamilton, reuniu-se com o presidente da FIA, Max Mosley, durante a semana do GP da Malásia, para tentar esclarecer o caso.
Fonte: F-1 na Web – Flávio Augusto – Foto:McLaren