Finalizada a polêmica envolvendo os difusores da Brawn GP, Toyota e Williams, que foram oficialmente declarados legais nesta quarta-feira (15/4) pela corte de apelações da FIA, o Mundial de Fórmula 1 volta suas atenções para a terceira etapa da temporada, o GP da China, que será disputado no circuito de Xangai, no próximo domingo (19/4). A prova marcará o início declarado de uma corrida desenfreada das equipes que ainda não possuem a tecnologia do difusor traseiro duplo para descontarem o atraso técnico em relação às líderes do campeonato, Brawn GP (25 pontos) e Toyota (16,5). “O poder de reação das equipes que vinham dominando as últimas temporadas será posto à prova agora, sem dúvida”, acredita Nelsinho Piquet, da ING Renault. “Neste aspecto, confio muito no trabalho duro que está sendo feito na fábrica para aproximar o R29 dos outros times”, acrescenta o brasileiro.
Não é segredo para o mundo da Fórmula 1 que grandes equipes como Ferrari, Mclaren, BMW Sauber e ING Renault – as quatro primeiras no campeonato do ano passado – pretendem implementar a tecnologia do difusor traseiro duplo em seus carros. O momento em que cada uma entrará na pista com o novo difusor é que passa a ser o grande ponto de interrogação da Fórmula 1. “Claro que não é só uma questão de trocar um difusor por outro. Muita coisa tem que ser feita no carro”, explica Nelsinho. “Como não se pode mais testar, todo mundo só vai descobrir quem foi mais rápido nesse desenvolvimento e quem vai se adaptar melhor a essa tecnologia apenas nos treinos livres para um GP”, admite.
Em 2008, o GP da China foi disputado no mês de outubro. O brasileiro Nelsinho Piquet chegou na zona de pontuação, terminando na oitava colocação. A prova foi vencida pelo inglês Lewis Hamilton, da Mclaren. O GP da China será disputado em 56 voltas no circuito de 5.451 metros a partir das 4h do domingo (horário de Brasília). Foto:Divulgação.