Pilotos de currículo vitorioso na motovelocidade sul-americana, Luciano Ribodino e Diego Faustino terão no GP Petrobras, neste domingo (23), uma etapa decisiva para suas pretensões na temporada de 2014 do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade. Quinto e sexto na pontuação da GP 1000, a série principal do Moto 1000 GP, eles mostram ciência da necessidade de conquista de vitória no Autódromo Internacional de Santa Cruz do Sul (RS).
Campeão do Moto 1000 GP em 2012 e 2013, o argentino Ribodino vive uma temporada de transição. Nas seis corridas já disputadas, esteve no pódio quatro vezes e teve dois abandonos – um por acidente, outro por problemas mecânicos. Defendendo a Aclat Racing na segunda metade da competição, o bicampeão define como “bastante divertido” o traçado de 3.530 metros da pista gaúcha, onde espera conquistar sua primeira vitória no ano.
“Pensar em ganhar o campeonato está muito difícil, mas meu objetivo é ganhar as duas últimas corridas”, afirma o piloto da Aclat Racing, que está 39 pontos atrás do líder Wesley Gutierrez – a corridas em Santa Cruz do Sul e em Cascavel terão 54 pontos em disputa. “Estou contente com a nova equipe, falta uma pequena evolução com a moto. Prefiro pensar nas corridas, porque para ganhar o campeonato preciso primeiro ganhar corridas”, diz.
Faustino venceu as duas primeiras corridas do Moto 1000 GP em Santa Cruz do Sul, em 2011, ano em que foi o vice-campeão da GP 1000. Neste ano, defendendo o Team Suzuki-PRT, ele ocupa a sexta posição na classificação do campeonato, com pódios nas duas últimas corridas – foi terceiro em Goiânia e quinto em Curitiba, onde teve de se superar fisicamente. “Tive uma queda nos treinos livres e corri com muita dor. Foi meu pódio mais sofrido”, lembra.
O GP Curitiba marcou o melhor desempenho do piloto do Team Suzuki-PRT em treinos classificatórios em 2014 – fechou a primeira fila do grid, com o terceiro lugar. “Foi uma etapa em que demos mais um passo importante com a Suzuki. Agora, em Santa Cruz do Sul, a primeira coisa é estar bem fisicamente. Todo o pensamento está na corrida, em fazer o melhor que a gente puder, e esquecer a matemática. O campeonato está difícil”, reconhece.
Fotos: Equipe Sanderson/Grelak Comunicação
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