Domingo o Grande Prêmio do Canadá completa 30 anos. Desde a primeira edição em oito de outubro de 1978, vencida pelo franco-canadiano Gilles Villeneuve (foto) vários pilotos escreveram seus nomes na história do GP disputado na Ilha de Notre-Dame, num circuito que mistura retas, curvas de alta e apertadas chicanes, sendo um dos traçados mais populares do calendário.
Na pista canadense o tricampeão Nelson Piquet venceu seu último GP na Fórmula um em 1991, a bordo da Benetton número 20. Naquele ano, o brasileiro somaria 26,5 pontos terminando a temporada em sexto lugar. Ao lembrar da última conquista de Nelson Piquet, justamente no Canadá, nos remete difícil situação vivida pelo seu filho. Nelsinho precisa correr para espantar a pressão que sofre por não ter rendido o que se esperava dele este ano.
Nelsinho carrega em cima de seus ombros a incômoda comparação com seu companheiro de equipe, o bicampeão Fernando Alonso. Aqui neste espaço, no início da temporada relatei sobre as dificuldades do brasileiro. A Renault não evoluiu. É notório que o carro tem problemas e fica visível a dificuldade que Nelsinho tem na hora de frear o carro. No GP de Mônaco todos puderam perceber esse problema quando o R28 não parava na saída do Cassino!!! Mas isso ninguém vai lembrar na hora de cobrar resultados do piloto. Na F- 1 a conta é cobrada primeiro àquele que está ao volante, e costuma ser elevada.
Troca-Troca 1
A boataria em torno do futuro de Nelsinho é o esporte preferido da imprensa européia. A revista suíça “Motosport Aktuell” publicou que as equipes Renault, Red Bull (que utiliza propulsores franceses) e Toro Rosso fariam um troca-troca de pilotos após o GP do Canadá de F-1. De acordo com a publicação três pilotos estariam envolvidos na negociação.
Troca-Troca 2
Assim no GP da França, dia 22 Nelsinho Piquet estaria na Toro Rosso, enquanto David Coulthard ficaria no lugar do brasileiro na Renault e Sebastian Vettel com a vaga do escocês na Red Bull. As mudanças seriam para dar amadurecimento ao brasileiro sem receber a pressão que recebe hoje na Renault, deixando Coulthard, um piloto experiente a missão de acertar o R28.
Fantasma Nipônico
Se não se confirmarem às informações da revista suíça o brasileiro vai continuar com seu posto ameaçado. E uma dessas vem do outro lado do mundo, mais precisamente do Japão. É de lá que surge o coro em defesa do japonês Takuma Sato que já foi cotado para assumir a vaga de Piquet na Renault caso o brasileiro não apresente resultado satisfatório nas etapas do Canadá e da França.
Conselho
Não há sobrenome que resista a maus resultados na Fórmula Um. E com Nelsinho não vai ser diferente Ele tem que aproveitar os próximos GP’s para andar bem, o que vai ser difícil diante de tamanha cobrança e lobs de outros pilotos. Vai ser difícil, mas ele está na categoria por mérito próprio, apesar do bom sobrenome. Já mostrou ao mundo que pode correr na ponta quando na GP2 disputou o título com Lewis Hamilton. É hora de ter cabeça fria e evitar acidentes.