E o Rally dos Sertões prossegue! Nesta terça (30), os participantes encerraram a segunda fase da etapa maratona, que teve 355 quilômetros de trecho cronometrado. Somados os deslocamentos, foram percorridos 424 quilômetros entre Natividade e Palmas, TO.
Na categoria UTV, os bravos veículos tem provado sua robustez e contribuído para o sucesso das equipes. Que o diga o piloto Bruno Sperancini e o navegador Lourival Roldan, que lideram a categoria. “Esta etapa que encerrou a maratona foi mais uma missão difícil. O calor está absurdo e precisei ficar atento a temperatura do motor. Mas, nada aconteceu e meu Polaris comportou-se como um guerreiro. Afinal, encarar 355 quilômetros sem nenhuma manutenção, não é para qualquer veículo”, comentou Sperancini, que descreveu o dia. “Percurso bem rápido, com chão batido e pedras, as curvas eram de alta velocidade, e precisei tomar cuidado para não perder a mão e capotar. Um erro sequer poderia ser crucial”, comentou Sperancini. A dupla da Prominas Racing conta com a eficiência de um Polaris RZR XP 900, e hoje fez o tempo de 04h44min31s.
Para Carlos Ambrósio e Dionízio Silva Neto, que estão na disputa com um Polaris RZR XP 900 Jagged X, o veículo está atendendo as expectativas. “Esse sexto dia foi perfeito. Por ter sido uma prova mais veloz, foi prazerosa de se fazer. Tivemos apenas um pneu furado, o que é normal”, contou Ambrósio. “Após dois dias sem reparos, hoje o UTV vai ter um cuidado mecânico intenso, principalmente para enfrentar a etapa de amanhã, que passa por uma parte do Jalapão”, salientou o piloto, que ficou em quarto lugar na categoria, com o tempo de 05h01min04s.
Amanhã, os competidores enfrentam a etapa mais longa do evento, serão 746 quilômetros a serem percorridos, com a chegada ainda em Palmas, TO. “Acredito que a sétima etapa vai exigir bastante da navegação”, palpitou Ambrósio. De trecho cronometrado, vai ser a maior especial da história do Rally dos Sertões: 514 quilômetros. Os pilotos e navegadores devem encontrar todos os tipos de obstáculos, entre eles estradas de areia, erosões, depressões, com muita pedra e trechos travados.
Texto: Liberdade de Ideias/Divulgação
Foto: Fábio Davini/DFOTOS/Divulgação