Acompanhe mais uma coluna do piloto Helio Castroneves: Da escolha da Miss Universo para o misto de Motegi, no Japão.
Oi pessoal! Estou aqui numa correria danada e nesta terça-feira, enquanto vocês me honram com a leitura desta coluna, estou cumprindo alguns compromissos finais no Brasil e embarco hoje ainda em São Paulo para o Japão, local da etapa do próximo sábado do IZOD IndyCar Series.
Eu cheguei a São Paulo no domingo pela manhã, vindo de Miami, para participar como jurado do Miss Universo. Como vocês sabem, esse grande evento foi realizado ontem e certamente todos já sabem quem foi escolhida a mulher mais bonita do mundo. Mas no momento em que escrevo esta coluna, na segunda-feira, o concurso obviamente ainda não foi realizado e, portanto, para não ficar parecendo o samba do crioulo doido, não vou discorrer sobre esse assunto, mas tenho certeza que foi um evento de primeiríssima linha.
Vale dizer, porém, que fiquei muito contente pelo convite e vim para cá imbuído do firme propósito de exercer a função da melhor maneira possível, como o máximo de seriedade e responsabilidade. Afinal, é uma tarefa muito grande fazer uma escolha dessa envergadura, que envolve tantas jovens buscando seu espaço e tantas nacionalidades. Nessa hora, o compromisso com a justiça está em primeiro lugar.
Mas enquanto quero desejar todo o sucesso para a nova Miss Universo, lá vamos nós ao Japão pela última vez, pelo menos nessa fase. Motegi entrou no calendário em 2003 em razão da grande parceria entre a Honda e a Indy Racing League (IRL), que permitiu que durante todos esses anos os carros da categoria fossem impulsionados pelos motores japoneses. Apesar de a Honda continuar como uma grande força no campeonato, na próxima temporada teremos diversas marcas de motores e eu, por exemplo, vou de Chevrolet.
Estou indo para o Japão defender a minha vitória do ano passado, a 25ª da minha carreira na Indy. Lá em Motegi venci também em 2006, mas o cenário dessa vez será outro. Embora seja o mesmo Twin Ring Motegi, não vamos correr no oval de 1,5 milha de todos esses anos. Como o terremoto seguido de tsunami causou danos às instalações, a alternativa encontrada pelo responsáveis pela pista e a IRL foi competir dessa vez no traçado misto.
Diante disso, tudo o que já fizemos em Motegi não servirá de referência, o que na prática significa uma corrida de estreia para todo mundo e que algumas surpresas poderão acontecer. Quero no Japão, esse lugar sensacional e diante de seu povo maravilhoso, encontrar o ponto de retorno para o lugar mais algo do pódio, que não mais aconteceu depois de Motegi 2010. É isso aí, abraço a todos, até a próxima semana e entrem em contato: www.twitter.com/h3lio e press@heliocastroneves.com.
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“Coluna publicada originalmente no jornal Metro, reproduzida por Carros e Corridas sob autorização”
Fotos: Chris Jones – IRL/Divulgação.