O paulista Victor Franzoni reconhece que a estreia na Fórmula Renault Alps foi mais difícil que o esperado. A rodada dupla aconteceu no autódromo de Monza, na Itália nesse fim de semana. Franzoni não confirmou no treino classificatório, os bons resultados dos treinos livres, onde estabeleceu o 3º tempo entre os 32 pilotos da categoria.
O piloto largou em 19º na primeira etapa, abandonou a prova depois de envolvido numa batida múltipla e terminou em 16º na segunda corrida. O russo Daniil Kvyat, seu companheiro na Koiranen Motorsport, conquistou duas vitórias e disparou na liderança do campeonato com 53 pontos.
Assim como Franzoni, o paraense Felipe Fraga (Tech 1 Racing) e o brasiliense Gustavo Lima (Koiranen) saem de Monza sem marcar pontos. O melhor desempenho foi do mineiro Guilherme Silva, da Interwetten. O atual campeão da Fórmula Futuro Fiat anotou um 7º e um 6º lugares, somando 14 pontos e assumindo a 7ª colocação na classificação geral.
“Não foi o começo que a gente imaginava, mas deu para aprender bastante”, consola-se Franzoni, que em 2011, aos 15 anos, se tornou o mais jovem ganhador de uma prova válida por campeonato brasileiro na Fórmula Futuro Fiat.
A Fórmula Renault Alps tem um formato diferenciado, já que uma única sessão determina o grid das duas provas. A ordem de largada da segunda é definida pela segunda melhor volta de cada piloto no qualifying. Na avaliação de Franzoni, o balanço da passagem por Monza mostra em todas as cores que os treinos classificatórios são fundamentais para um bom resultado nas corridas. “As provas são muito disputadas e com grande número de carros. Se você não larga na frente, fica travado no tráfego e não consegue avançar”, explica. “Por isso, a partir da próxima etapa, vamos trabalhar com o objetivo de sair no máximo até a terceira fila”, avisa.
Foto: Carsten Horst/MF2








