Acompanhe mais uma coluna do piloto Helio Castroneves: Em Kentucky, com força total rumo ao título para o Team Penske.
Olá galera, tudo bom? A temporada 2011 do IZOD IndyCar Series está chegando ao final e faltam só duas corridas para que fechemos não apenas mais um campeonato mas, principalmente, uma era na IndyCar. Como vocês sabem, Kentucky e Las Vegas serão as derradeiras apresentações do atual equipamento, formado pelo chassi Dallara e pelo motor Honda V8 de 3,5 litros. Para o ano que vem, todo o equipamento será novo e não vejo a hora de acelerar nos testes que realizaremos na pré-temporada. Será uma fase de muito trabalho no Team Penske, que será dividida entre os três pilotos, cada um em uma época, para que estejamos bem afinados no início de 2012.
Mas enquanto isso não ocorre, todo o esforço está voltado para terminarmos a temporada da melhor forma e tenho dois objetivos muito definidos. Um deles é fazer todo o possível para ajudar o Will Power, nosso companheiro do Team Penske, a ser campeão na disputa com o Dario Franchitti. Só que é importante deixar claro o que é “ajudar” na Fórmula Indy e como a Penske encara isso.
Aqui, vocês nunca vão ver um chefe de equipe ordenando um piloto a dar passagem para o outro ou mesmo impedindo que A termine a prova na frente de B. Sem chance, isso na Penske não acontece. A colaboração que eu e o Ryan Briscoe podemos dar é ser o máximo competitivo e “roubar” pontos do piloto da Ganassi. Assim, cada um fazendo bem o seu trabalho e chegando na frente da concorrência, estará sendo dada a melhor das ajudas.
E também, para mim, tem uma questão muito cara que é a vitória. Se alguma vez você ler por aí que o “Castroneves quer a vitória”, pode ter certeza que é a maior redundância de todas. Eu SEMPRE quero a vitória e SEMPRE entro na pista para vencer. Só que esse 2011 foi tão maluco, atípico, complicado e seja lá que nome a gente dê, que ainda não venci esse ano. Isso só aconteceu comigo nos dois primeiros anos de Indy, quando ainda corria na CART e estava na Bettenhausen (1998) e Hogan (1999). Desde que fui para a Penske, em 2000, nunca aconteceu de eu ficar um ano sequer sem vitórias. Teve ano que foi uma só, mas nunca fiquei zerado como agora. Então, calculem vocês como eu estou pra lá de motivado para defender a vitória do ano passado que obtive em Kentucky e sair dessa secura de 2011!
Então, vamos que vamos, com muita fé e coragem. A dificuldades do caminho tornam o sabor da vitória muito mais gosto. Até a próxima semana e entrem em contato: www.twitter.com/h3lio e press@heliocastroneves.com.
“Coluna publicada originalmente no jornal Metro, reproduzida por Carros e Corridas sob autorização”
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Fotos: Steve Swope/Team Pensk/Divulgação.