Fonte: F-1 na Web – José Barone
Desde o final da última temporada, muito tem se falado sobre a implantação do KERS nos carros da Fórmula 1. Muitos internautas pediram uma explicação mais detalhada da novidade e, com isso, o F-1 na Web foi buscar explicações sobre o funcionamento da tecnologia. O KERS, que na tradução significa Sistema de Recuperação de Energia Cinética, reutiliza a energia que seria desperdiçada pelos carros durante as freadas.
Em uma explicação mais detalhada, o KERS armazena a energia gerada durante as freadas dos carros, vindas das rodas dos bólidos. Essa energia é transmitida por uma transmissão continuamente variável, chamada de CVT. Essa CVT passa por uma engrenagem e fica armazenada, podendo chegar a 400 Kilojoules de armazenamento.
Essa energia fica armazenada e a disposição do piloto. Para acionar a energia captada, basta apertar um botão localizado no volante do carro. Ao acionar o botão, o sistema aumenta a potência do motor em, aproximadamente, 80 cv, por no máximo seis segundos.
O objetivo do sistema é reaproveitar a energia desperdiçada pelos carros, sendo assim mais corretos ecologicamente. Na prática, o KERS ajudará os pilotos a realizarem ultrapassagens. O funcionamento do sistema parece com os já tradicionais Nitros (NOS).
Existem dois tipos de sistemas sendo implantados na Fórmula 1. A Ferrari, por exemplo, utiliza o sistema mecânico-elétrico, que necessita de um motor elétrico para colocar o sistema em funcionamento, já a Williams trabalha com um sistema diferente: converte a energia cinética em mecânica, sendo baseado no funcionamento de carrinhos de corda, ou seja, por molas.