Um dos modelos clássicos da Volkswagen, a Kombi, recebe uma roupagem diferente a cada Salão do Automóvel de São Paulo. No evento deste ano, a inspiração para a configuração do veículo veio da década de 60, por um pedido do presidente da montadora no Brasil, Thomas Schmall, com a Kombi Califórnia, muito usada por surfistas na época por ser espaçosa e poder transportar a prancha no teto. Mas a idéia foi estilizar o modelo para um surfista moderno, instalando no veículo uma série de aparatos tecnológicos e soluções diferenciadas para torná-lo um objeto de desejo em pleno século XXI.
O equipamento fabricado pela Caska, instalado diretamente no painel do veículo, é composto por tela com sistema “touchscreen” de 7“ que coordena diversas funções multimídia, tais como o GPS, reprodução de CD/CD-R/MP3/MP4, DVD dual zone (enquanto o motorista checa informações na tela central do painel, monitores auxiliares no banco traseiro mostram um filme, por exemplo), rádio FM/AM, viva-voz Bluetooth, entrada auxiliar de vídeo, porta USB e entrada para cartão de memória SD. A central também pode receber outros acessórios opcionais como sensores de estacionamento, monitoramento da pressão dos pneus, câmera de marcha-ré, interface de conexão para iPod e TV Digital.
Além disso, a Kombi, pintada no estilo “saia-e-blusa” (branca em cima e vermelha embaixo), possui ainda chuveiro de água doce para um banho pós-mar, suspensão a ar especial, dois projetores de curta distância “wide angle”, duas telas “double face”, sendo uma no vidro traseiro e a outra interna com recurso “touchscreen” (primeira no país instalada em um automóvel), sistema de internet sem fio (para descobrir em quais praias estão as melhores ondas), três amplificadores, quatro kits duas vias e dois subwoofers.
Algumas modificações na parte de funilaria deixaram o modelo mais moderno, como a aproximação dos pára-choques na carroceria, por exemplo. Também recebeu lentes dos faróis de policarbonato e equipamentos, como pedaleiras, espelhos, maçanetas e rodas (17” na frente e 18” na traseira) produzidos com a técnica “Billet”, na qual cada acessório é moldado a partir de um bloco único de alumínio, portanto não há soldas ou emendas. Já o acabamento interno, assegurando uma consciência ecológica, é feito com matérias-primas naturais, como fibra de coco e sisal. Cerca de R$ 150 mil foram investidos no projeto, fora o valor do veículo. É para surfista nenhum botar defeito.
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